O caipira leva a sua vaca para cruzar com o touro da vizinha. Depois de ajudá-los no que podiam, os dois ficam ali, encostados na cerca, olhando os animais transarem. O caipira muito do malandro, olha com malícia para a vizinha e comenta:
- Cumadre, eu tô doidinho pra fazer aquilo que o seu touro tá fazendo na minha vaca!
E ela:
- Entonces vai lá, cumpadre! A vaca não é sua?
Meu marido e eu fomos ao casamento de noivos que praticavam religiões distintas. Um pastor protestante e um padre católico realizaram uma cerimônia ecumênica. Em uníssono, proclamaram o casal marido e mulher. Depois disso, um homem foi ouvido parabenizando o pai da noiva.
– Há 50 anos isso nunca teria acontecido.
– Não – respondeu o pai. – A religião evoluiu muito.
– Religião? Quem está falando de religião? Eu quis dizer a filha de um criador de gado casando com o filho de um pastor de ovelhas.
Um fazendeiro, ao ver seu gado morrer de uma doença misteriosa, resolveu chamar o Pai de Santo para fazer um "trabalho" para tentar salvar seu rebanho.
O Pai de Santo, muito safado, disse que para resolver o problema precisaria ficar a sós com a mulher do fazendeiro (que era muito bonita).
Eles entraram no quarto e o Pai de Santo pediu para a mulher tirar a roupa. O fazendeiro, que ficou olhando pelo buraco da fechadura quase ficou louco, mas, como era muito ganancioso, ficou calado.
O Pai de Santo disse:
- Mão na canela para salvar as "vaca amarela". E colocou a mão na canela da mulher.
- Mão na coxa para salvar as "vaca mocha". E colocou a mão na coxa da mulher.
- Mão na virilha pra salvar as "novilha".
O fazendeiro vendo aquilo gritou:
- As "vaca preta" e os "boi zebu" você pode deixar morrer tudo.
O Gaúcho chega na beira do rio com seu gado e pergunta para o Joãozinho, que está em cima da cerca:
- Esse rio é fundo, guri?
O Joãozinho responde:
- Acho que não, a criação do meu pai passa com a água no peito.
Então o tropeiro mete o gado na água, e lá pelo meio do rio toda a tropa se afoga. Desesperado ele pergunta:
- O teu pai cria o quê, guri filho da puta?
- PATO, TCHÊ!
O rebanho de gado do mineirinho estava doente, morrendo; ninguém conseguia curar. O veterinário da cooperativa de Guaxupé já tinha tentado todos os tratamentos possíveis. Aí ficou sabendo que havia um curandeiro nas redondezas, lá pros lados de Jacuí, que fazia umas rezas e benzeções e era a única pessoa que poderia salvar seu rebanho e o chamou.
O curandeiro disse que salvaria o gado do mineirim, mas que, para isso, teria que ficar trancado no quarto sozinho com a mulher dele — (uma morena gatíssima) — para fazer o ritual.
O caipira ficou meio preocupado, mas topou. Afinal, era a única maneira de salvar o seu gadinho...
O benzedor apanhou um pedaço de pau no quintal, foi para o quarto com a moça, apagou a luz e começou:
- Passo o pau nos joeio, pra curá os boi vermeio!
- Passo o pau nas coxa, pra curá as vaca mocha!
- Passo o pau na viría, pra curá as novía!
Nesse ponto, o mineirim, que estava ouvindo o ritual com o ouvido colado na porta, gritou depressa:
- As vaca preta e os boi zebú cê pode dêxá morrê!
Um lisboeta vai até Beja para falar de negócios com um indivíduo que só conhecia de nome. Chegado ao centro da cidade, perguntou a um tipo da cidade que ia a passar:
- O senhor sabe, por acaso, onde mora o senhor Belarmino, que é negociante de gado?
O alentejano:
- Sê si sinhori! Vênha lá daí comigo.
Chegados defronte a um grande prédio, diz o alentejano:
- Éi aqui, amigo. Vamos lá subiri.
Quando chegaram ao quarto andar, diz novamente o alentejano:
- Ólhi, éi dêsti lado dirêto, que êli mora, mas êli agora nã tá cá em casa.
Pergunta o lisboeta:
- Então, como é que o senhor sabe que ele não está em casa, se ainda eu nem toquei à campainha?!
O alentejano:
- Ora, amigo, eu sê porquê o vi à porta da rua cando nós entrámos!
fonte: Imgrum |
fonte: Metropoles |