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| fonte The NextWeb |
Quase que ao mesmo tempo, tanto a Google quanto o Facebook anunciaram que irão banir esses sites naquilo que mais irão doer no bolso de seus proprietários: os anúncios! O anúncio foi dado no início desta semana.
Enquanto a Google vem trabalhando na mudança da política do uso do adsense, o Facebook já atualizou suas políticas de publicidade para proibir conteúdos enganosos na rede.
Essas mudanças ocorrem enquanto a Google, o Facebook e o Twitter enfrentam uma reação sobre o papel que eles desempenharam na eleição presidencial dos EUA ao permitir a disseminação de informações falsas e muitas vezes maliciosas que poderiam ter influenciado os eleitores em relação ao candidato republicano Donald Trump.
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| Fachada do Google em Hamburg, Alemanha, fonte Reuters |
Eis o comunicado da Google: "Mais adiante, nós iremos restringir a veiculação de anúncios em páginas que deturpam, mostram incorretamente ou escondem informações sobre o editor, o conteúdo do editor ou o principal objetivo da propriedade da web."
Não se sabe ainda como a Google vai fazer também para classificar os sites no ranking de busca, ou seja qual vai ser o mecanismo (algoritmos) que vai identificar se uma notícia é falsa ou não no Google Notícias. Mas o fato de retirar a publicidade nesses sites pode diminuir o crescimento deles, já que o que os motivam é o dinheiro. A empresa acredita que esta ação possa desestimular o surgimento de novas páginas que tem como objetivo a desinformação e a deturpação dos fatos.
Agora, aqui vai uma reflexão deste que vós escreveis: Pelo que tenho visto aqui no Brasil, não é a grana que move muitos desses sites de notícias falsas, e sim, a vontade de se fazer prevalecer a todo custo, por todos os meios necessários, a verdade absoluta, seja política ou religiosa, que essas pessoas acreditam possuir. E isso qualquer um pode perceber por exemplo, em canais do Youtube, onde pessoas conservadoras de extrema direita dizem que nunca houve ditadura militar no Brasil, e muitos que nunca estudaram História acabam acreditando e tratando essas figuras como deuses sagrados.
via The Next Web e Reuters
