Travis Kalanick via The Next Web |
O Uber está enfrentando problemas com a campanha #DeleteUber, que fez com que as pessoas abandonassem o serviço após o aumento de preço nas viagens para aeroportos onde as pessoas estavam protestando ordem executiva Trump. A desculpa foi de que o Uber só queria facilitar o acesso das pessoas aos aeroportos. Cerca de 200000 pessoas apagaram suas contas.
Para reduzir o impacto da ordem executiva de Trump, a empresa criou um fundo de defesa legal de US$ 3 milhões para ajudar os motoristas em sua plataforma com questões de imigração e prometeu apoio jurídico 24/7 para eles o que claramente não foi suficiente para que seus funcionários ainda achem que a posição de Kalanick no conselho consultivo conta como um alinhamento com o Presidente.
Já o CEO da Tesla e SpaceX Elon Musk permanece no conselho pois acredita que estando lá, irá ajudá-lo a se aproximar de seus objetivos de tornar a humanidade "uma civilização multi-planetária" e criar centenas de milhares de empregos, conforme seu tweet:
Regarding the meeting at the White House: pic.twitter.com/8b1XH4oW6h— Elon Musk (@elonmusk) 3 de fevereiro de 2017
Embora a posição assumida pelos funcionários do Uber seja de fato justificável, dada a atual situação política nos Estados Unidos, não parece provável que a empresa tenha uma melhor chance de efetuar mudanças agora que seu CEO não é mais um conselheiro do presidente. Mas, em última instância, é a ação e o impacto que realmente contam, e teremos que esperar para ver se o Uber e as outras empresas de tecnologia podem realmente fazer a diferença na luta contra essa ordem executiva.
Fonte: The Next Web