A eleições americanas são confusas. Apesar deles afirmar que a América é o país mais democrático do mundo, o povo em si não vota diretamente para o presidente, e sim, para a formação de um colégio eleitoral. A Hillary ganhou no voto direto, mas quem levou foi o Trump!
Apos a eleição, Trump criticou a contagem de votos em estados mais populosos, como Wisconsin, Virgínia e na Califórnia, e afirmou sem provas, que milhões votaram ilegalmente, caracterizando uma fraude eleitoral.
Dentro da cabeça de Trump e de seus eleitores, já que ele obteve os votos necessários para ser presidente pelo colégio eleitoral, isso deveria também ser refletido no voto direto. E no Twitter, alem de sem provas, confirmar a fraude eleitoral onde milhões votaram, na cabeça dele, ilegalmente, ele também reclama da imprensa que não está noticiando os fatos e da Hillary e sua equipe, que pediram a recontagem dos votos, afirmando que ela deveria respeitar o processo eleitoral.
Processo eleitoral, seja por papel ou urnas eletrônicas, sempre serão cabíveis de críticas e fraudes. Qualquer um dos processos tem as suas falhas, mas nisso o Brasil está na frente da América. O processo eletrônico é muito mais vantajoso pela sua rapidez e objetividade. Diminui o risco do fator humano no processo, coisa que no papel, um voto em branco, por exemplo, pode ser facilmente aduterado. Mas a América está na frente do Brasil no sentido da não obrigatoriedade do voto, e lá, os políticos não usam a máquina governamental para fazer as suas campanhas. Saem tudo dos bolsos deles e de doações que são permitidas.
Mas em qualquer situação, a política fede com toda a certeza do mundo!
Fonte:
CNN