fonte: CBR |
Sou da opinião que as personagens devam ser seguidas exatamente como foram concebidas nas obras. Mudar o background é um atentado ao fã, aquele que sustenta a indústria mesmo nas épocas em que as histórias são fracas e desprezíveis.
Conforme expliquei nesse post, eu tento refrear esse meu lado para, como uma pessoa normal, poder curtir os inúmeros filmes de super-hérois e de fantasia e me divertir. Mesmo sabendo que por dentro eu fico me corroendo de ver tanta estupidez e desrespeito para com o fã dessas obras.
Mas tudo tem um limite. O último Quarteto Fantástico foi de lascar. Nem o meu lado normal conseguiu ter a disposição para ir ao cinema.
A bola da vez é o filme do Dr Estranho. O ancião foi trocado por uma mulher! Tomara que seja só essa mudança. No vindouro filme do Esquadrão Suicida, a personagem Pistoleiro é branco nos quadrinhos mas será representado por Will Smith, que é negro! Pequenas mudanças posso até aceitar... Em Deadpool, Francis, a velha que é sacaneada pela personagem originalmente era branca, virou negra. Em Homem de Aço e Batman vs Superman, Perry White, branco virou negro.
Aí fico imaginando, será que se trocassem a etnia do Luke Cage ou do Pantera Negra ficaria tudo bem, para determinados grupos que defendem a representatividade? Claro que não.
O pior ainda são certas pessoas que andaram reclamando da escolha de um ator loiro para ser o Punho de Ferro na Netflix. Será que nunca leram as histórias da personagem em questão? ELE É LOIRO, PORRA!
Sou a favor que criem novas personagens negras, homossexuais e femininas fortes. Star Wars está fazendo isso, tanto no episódio VII quanto no vindouro Rogue One! Parabéns!!! Agora simplesmente trocar a etnia ou sexo simplesmente para ter uma representatividade forçada é o fim da picada.
Não está na hora de respeitar o verdadeiro fã?