Há uma frase de um autor desconhecido que diz "Depois de uma sexta-feira da Paixão sempre vem um sábado de pé na bunda. " E é a mais pura verdade. Feriado religioso é um porre, ainda mais quando lhe diz o que você pode ou não comer. Como eu já sou excomungado, segue abaixo algumas piadas com o tema Sexta-feira Santa. Divirta-se:
O sujeito chega para o padre e pergunta:
- Seu padre, é verdade que o senhor separa as mulheres do mal?
- É sim, meu filho!
- Então, me faz um favor, separa uma bem gostosa para mim nessa sexta-santa?
Semana Santa, o sujeito no maior porre na porta de um boteco vê a proscissão passando, carregando uma Santa num andor todo verde e rosa, e berra:
- Olha a Mangueira aí, gente!
Enfezado, o padre vira-se para o bêbado e esbraveja:
- Mas que falta de respeito, seu excomungado! Sai fora!
Nem bem acabou de falar, a Santa bate num galho de uma mangueira, cai e se espatifa no chão.
E o bêbado:
- Viu! Bem que eu avisei!
Um bispo envia uma carta pastoral a um pároco de uma aldeia:
"Já por várias vezes fui alertado para o teu comportamento pouco
condizente com a nobreza da função. E tudo tenho suportado com resignação.
Permiti que vestisses jeans em vez da sotaina. Que usasses camisas havaianas... Que usasses brinco na orelha esquerda. Mas que na Semana Santa ponhas um cartaz na igreja a dizer "Fechada por motivo de morte do filho do patrão", isso é que não!"
Depois que a esquadra de Cabral chegou ao Brasil, logo em seguida vieram dúzias de aproveitadores de todos os tipos: caçadores de diamantes, garimpeiros, aventureiros, indiófilos e... missionários, sempre em busca de novos clientes.
Certo dia, o Padre Bento acaba de converter mais um e está mergulhando-o nas águas de um pequeno córrego:
- A partir de agora, te chamarás João e não mais Tiribuci, e a partir de agora cumprirá todas as obrigações impostas pela Igreja Católica e amanhã, Sexta-feira Santa, não comerás carne, somente peixe!
No dia seguinte pela manhã, o padre encontra o ex -Tiribuci, às margens do mesmo córrego, enfiando a cabeça de uma capivara na água.
- A partir de agora - dizia ele - Te chamarás peixe e não mais capivara!
Um padre, que eu não vou dizer quem é, metido a cantor, regente, enfim, ele adora música. Numa Sexta-Feira Santa, foi organizar uma procissão, em uma cidadezinha do interior, uma cidade de
primeira (de primeira porque, se você engatar a segunda, sai da cidade).
A igrejinha ficava no topo de uma ladeira e o padre vem na frente, regendo as beatas cantando:
- Vestida de braanco, ela apareceu!
E o padre acenando com as mãos que nem maestro:
- Aave, Aave, Aave, Aave Maria
Nisso aparece uma jardineira lá no topo da ladeira, desembestando sem freio
E o padre:
- Olha a jardineira aíííí, minha gente!
E todo mundo:
- OH, JARDINEIRA, POR QUE ESTÁS TÃO TRISTE? MAS O QUE FOI QUE TE ACONTECEU...
A PAIXAO DE CRISTO ENCENADA NA PARAÍBA: Gente, essa é uma história verídica! Aconteceu numa cidadezinha lá nos confins da Paraíba. O dono do circo, em passagem pela cidade, sabendo quão religiosa era sua comunidade, resolveu encenar a PAIXÃO DE CRISTO na Sexta-Feira Santa.
O elenco foi escolhido dentre os moradores locais e, no papel principal - de Jesus Cristo – colocaram o cara mais 'gato' da cidade. Os ensaios iam de vento em popa quando, às vésperas do evento, o dono do circo soube que 'Jesus' estava de caso com sua mulher.
Furioso, o corno deu-se conta que não podia fazer escândalo pois iria por a perder todo o trabalho e o investimento que fizera pra montar a peça. Pensou, pensou...
Na véspera do espetáculo, comunicou ao elenco que iria participar fazendo o papel do CENTURIÃO !!!
- Mas como? - reclamaram todos
- Você não ensaiou!
- Não é preciso ensaiar, porque centurião não fala!
(Mesmo sem gostar, o elenco teve que aceitar; afinal,o cara era o dono do show).
Chegou o grande dia. A cidade em peso compareceu. No momento mais solene, a platéia chorosa em profundo silêncio... Jesus carregando a cruz... e o 'centurião' começa a dar-lhe chicotadas. De verdade.
-Oxente, cabra, tá machucando!
Reclamou 'Jesus', em voz baixa .
- É pra dar mais veracidade à cena, devolveu o 'centurião' .
E tome mais chicotada... lept, lept, o chicote comendo solto no lombo do infeliz..
Até que 'Jesus' que já reclamara bastante, enfureceu-se de vez, largou a cruz no chão, puxou uma PEIXEIRA e partiu pra cima do 'centurião ' :
- Vem, desgraçado! Vem cá que eu vou te ensinar a não bater num indefeso!
O 'centurião' correndo, 'Jesus' com a peixeira correndo atrás, e a platéia em delírio gritando:
- É isso aí! Fura ele, 'Jesus'! Fura, que aqui é a Paraíba, não é Jerusalém não!
Dizem que é verídico!...
Me contaram que a muitos anos, nos idos do pós-guerra, havia um cara que quando baixava na zona, todo mundo fugia dele. É que ele só ia na rabada e tinha sido abençoado(?) com uma jeba colossal. Aparecia ele na Praça Tiradentes e espirrava puta pra fora mais rápido que pistola do John Wayne. Às que ele encontrava ele oferecia dez, vinte, até cinqüenta, mas nada, só pistoleira muito calejada mesmo é que ia. Uma noite chuvosa, dessas de garoa paulista, inusitada noite, está nosso amigo na Lapa. E está com um tesão que não cabe em si de tão latejada. As mocas todas deram o sumiço, ele está perdido em seus pensamentos e pimba! - quase tropeça num bêbado em farrapos, curtindo seu porre na calçada. Os farrapos deixavam entrever uma pele bronzeada e certas curvas que aumentaram o apetite do nosso amigo. Ninguém por perto, cú de bêbado não tem dono, ninguém vai saber mesmo, CRAU! Lá vai e é enrabado o bêbado. Depois do fato, o remorso. O coitado, latejando na sarjeta, nunca me fez nada, e ainda por cima tava bom; mão na carteira, saca uma nota de cinqüenta e deixa pro bêbado. Bêbado o qual, no dia seguinte acorda, passa a mão no rasgo de bolso que tinha, e acha os cinqüenta milagrosos. Entra no primeiro bar e pede:
- Me vê uma dúzia de Antártica aí!
E bebe e bebe todo satisfeito até chegar no seu estado costumeiro de estupor e cair pelas esquinas do bas-fond carioca. O homem da jeba descomunal tinha passado um dia estranho, com sentimentos mistos de culpa e prazer saciado. Fez mil e uma resoluções morais. À noite, não se conteve e foi lá enrabar o bêbado. Ao menos pagava por seu bom-bocado. E isso virou rotina: vara de noite, Antártica de dia. E se passaram duas semanas assim. O homem nem tinha escrúpulos ou dava a volta no quarteirão pra disfarçar. O bêbado já tinha fãs no bar pelo que comprava com seus cinquentinha. Neste dia de manhã, o bêbado vai ao lugar certo onde vai encontrar seus cinqüenta. Estão lá. Recolhe seus papelões, junta seus andrajos e lá se vai pro botequim do português. Entra, é festejado, e o Manuel pergunta:
-E então, vai a Antártica de sempre?
- É. vai, vai ela mesma... Mas peraí o seguinte! Silêncio de Sexta-Feira Santa no bar. -- Peraí e me dá um engradado de Brahma. Desde que tô tomando Antártica ando com uma coceira no meu cú!
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