Ontem finalmente assisti pela NET, ao filme Tropa da Elite, um verdadeiro fenômeno do cinema nacional que nunca vi acontecer antes. Foi o primeiro filme brasileiro cuja pirataria rolou solta pela internet e pelas barracas de camelos na cidade inteira. Até parecia que o filme era gringo, pela repercussão que causou e eu, que não gosto do nosso cinema, me rendi, baixei, assisti e aplaudi!
O filme mostra a realidade que acontece nos morros da cidade do Rio de Janeiro, a corrupção entre a própria polícia e a hipocrisia dos riquinhos que alimenta o tráfico e que criam ONGs para salvar as criancinhas pobres.
E esse filme, reiterou a minha convicção, na qual a pedagogia do amor é ineficaz e uma grande farsa, pois traficantes e bandidos só conhecem mesmo é a pedagogia da porrada ou da violência. E a polícia tem que ser dura contra esses facínoras, até mesmo com quem colabora com eles. Estou sendo cruel?
Eu, enquanto professor, sinto na pele todos os dias, como os adolescentes agem, e compreendo o que um policial deve passar. Não os condeno por fazer bicos ou até mesmo fazer propinas, pois eu na minha profissão também tenho que fazer certas “coisas” para manter certas transparências (todo mundo sabe como está a educação, e não preciso ficar falando muito sobre isso), e como já escrevi em outros posts, nossa sociedade funciona desse jeito, na base do jeitinho, da esperteza, e eu sou tão culpado quanto qualquer um.
Portanto, não adianta mais diálogo, não adianta com palavras bonitas. Estamos num ponto, onde a tolerância tem que ser zero. É invadir mesmo, meter bala nesses canalhas, é botar terror nesse pessoal.
Eu sempre digo: O único direito que bandido ou traficante tem, é o direito de ter a missa do sétimo dia! E tenho dito!
Apesar de ter assistido o filme na internet, vou assisti-lo também no cinema. Parece que a versão terá um final diferente desse que está na internet. É um grande filme. Isso mostra que o cinema nacional tem futuro, é só ter mais investimento!
Lembrem-se: EU E OS GATOS TEMOS ALGO