sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Piadas de mineiros 2ª parte

Mais piadas de mineiros. Brasileiros que adoram fazer e comer pão de queijo. Os assim chamados de come-quietos... Mas dizem que falta homem no estado... Como é que pode?

Dois cumpadre de Uberaba tavam bem sossegadim fumando seus respectivo cigarrim de paia e proseano. Conversa vai, conversa vem, eis que a certa altura um deles pergunta pro outro:
- Cumpadre, u quê quiocê acha desse negóço de nudez?
- No que o outro respondeu:
- Acho bão, sô!
O outro ficou assim, pensativo, meditativo... e perguntou de novo:
- Ocê acha bão purcaus diquê, cumpadre?
E o outro:
- Uai! É mió nudês do que nunosso, né mesmo?

Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.
Os cariocas zombano, contano piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais.
Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do 'amigão' que o mineirim tinha. O bicho ia até pertim do juêio... A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bicho.
O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
- Qui qui foi, uai? Seus bobãum... vão dizê qui quando oceis pula na água fria, o pintim doceis num incói tamém....?

O amigo chega pro Carzeduardo e fala:
- Carzeduardo, sua muié tá te traino co Arcide.
- Magina!! Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.
- Carzeduardo! Toda veiz qui ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai pra sua casa e prega ferro nela.
- Duvido! Ele não teria corage...
- Mais teve! Pode confiri.
Indignado com o que o amigo diz, o Carzeduardo finge que sai de casa, sesconde dentro do guarda-roupa e fica olhando pela fresta da porta.
Logo vê sua mulher levando o Arcide para dentro do quarto pra começar a sacanage.
Mais tarde, ele encontra com o amigo, que lhe pergunta o que houve.
E então, o Carzeduardo relata cabisbaixo:
- Foi terrive di vê!!!.... ele jogou ela na cama, tirou a brusa... e os peito caiu... tirou a carcinha... e a barriga e a bunda dispencaro... tirou as meia... e apariceu aquelas varizaiada toda, as perna tudo cabiluda. E eu dentro do guarda roupa, cas mãos no rosto, pensava: 'Ai...qui vergonha que tô do Arcide!!!'

Os dois cumpadres pitavam o cigarrim de paia e prosiavam. Um deles pergunta:
- Ô cumpadre, cumé que chama mesmo aquela coisa que as muié tem (faz um sinal com as duas mãos), quentim, cabeludim, que a gente gosta, é vermeia e que come terra?
- Uai... quentim... vermeia? A gente gosta? Uái sô, só pode ser xoxota. Mas eu num sabia que comia terra, sô!!
O outro dá uma pitada no cigarro:
- Pois come, cumpadre. Só di mim, cumeu treis fazenda.

O mineirim Ôclides foi fazer um exame de "prósta".
Quando o médico colocou o dedo de uma só vez, ele disse:
- Num tô güentanu não dotô, vô gritá !
O médico, também mineiro, alertou:
- Eu acho mió não . Caus diquê a recepção tá lotada di pacienti aguardanu e vai ficá feio procê.
E o médico continuou o exame.. E o Ôclides continua falando:
- Dotô, eu vô gritá !
E o médico diz:
- Guenta sô, tô caiscabando.
E o Ôclides diz mais uma vez:
- Num tô guentanu, vô tê qui gritá!
O médico, impaciente:
- Grita intão!!!
E o minerim:
- ÔÔÔ, TREM BÃO, SÔÔÔÔÔÔÔ !!!


Fonte: O verso do inverso





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