sábado, 18 de julho de 2009

Coisas que dizemos sem pensar

Ah, e como eu sou mestre nisso. Sem querer certas pérolas saem da minha boca e demora para consertar o estrago feito. As risadas são inevitáveis assim como certas coisas inconvenientes que provém disso. Seja no trabalho, em casa, na rua, eu sou um cara totalmente sem noção e da mesma maneira que as palavras fluem quando escrevo, elas também fluem da minha boca inconseqüentemente.

Lembro de uma vez no Motel, quando naquele momento máximo de prazer eu acabo dizendo o nome de alguma outra garota e advinhem o que acontece. teve uma vez que eu levei um belo de um tapa na cara e acabei ficando sozinho naquele quarto imenso. Bem feito, quem mandou não se controlar? O pior é que isso sempre repete...

E no trabalho então? Umas das pérolas recentes aconteceu na sala dos professores, quando uma aluna veio pedir para fazer uma prova que ela tinha perdido. Eu disse que só com atestado médico ou com uma boa justificativa. Lembro que ela disse "Mas professor, o senhor não está vendo a justificativa em mim?"
Eu, sem noção, fui logo dizendo "Que justificativa? Você continua linda, adorável, um pouco cheinha, aliás você deve estar comendo muita...
Ela então deu um grito,que todos escutaram "Professor, o Sr. não está vendo que estou GRÁVIDA?
E eu, "Grávida, nem parece, para mim você está é gordinha!"

Outras pérolas em classe também são inevitáveis, tais como, "Hoje vou dar...", "Estou com vontade de dar..." Como os alunos são muito maliciosos, nem dá para terminar as frases, é só falar em dar, que eles levam para outro caminho. Aliás tenho que me policiar no que falar em sala de aula.

A última pérola foi ontem, em um bate papo com nerds. Estávamos discutindo o Crepúsculo, tanto o livro quanto o filme. Eu odiei, pois essa história de vampiro bonzinho e com consciência e com castidade não cola, aliás, só podia sair de alguém cuja religião prega isso (a autora é mórmon). Um de meus colegas adorou o filme e já leu os quatro livros, também pudera, ele é mórmon. E aí soltei a pérola máxima que todos no local ouviram:
"Essa história de vampiro com consciência não cola, vampiro quer sangue, é um predador! Essa autora deturpou todo o conceito. Se eu fosse um vampiro agora, eu mesmo te levaria para um canto e te chuparia sem nenhum problema..."
Olhares de espanto, seguidos por risadas cínicas e certas afirmações que é melhor nem colocar aqui.

Eu realmente sou um Joselito sem noção, preciso aprender a medir as palavras que saem da minha boca! Fico velho, mas não aprendo...

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