Entropia, caos, desordem, desorganização
Um universo inteiro em degradação
Não há volta, o tempo é implacável
Dentro de um buraco negro, a destruição
Nascer e morrer, uma dança interminável
A vida é uma coisa ínfima no meio disso tudo
Medimos o eco profundo dessa orgia estelar
Sentimos o reflexo desse orgasmo universal
Somos espectadores, vítimas desse genocídio
Massa e energia, dois lados de uma mesma moeda
Transformando-se a todo o momento
Na velocidade da luz que nos ilumina e nos dá a vida
E pensar que tudo começou a partir de uma sopa cósmica
Proveniente de uma grande e maciça explosão
Que surgiu de um nada que até hoje não tem explicação!
Lembrem-se: EU E OS GATOS TEMOS ALGO EM COMUM... SOMOS GATOS!