Em outra audiência, o juiz pergunta ao réu:
- 'O senhor não trouxe o seu advogado?'
- 'Não, meritíssimo! Eu não tenho advogado. Resolvi falar a verdade!'
Num tribunal, diz o juiz para o réu:
- Pelos vistos, o senhor não faz nada na vida!
O tipo:
- Faço, sim, senhor doutor juiz! Faço de coxo, de cego, de coitadinho…
Pergunta o juiz ao réu:
- Quando estava a praticar todos aqueles roubos não ouvia a voz da sua consciência?
Silêncio da parte do réu…
Volta o juiz, agora em voz alta:
- ENQUANTO PRATICAVA TODOS AQUELES ROUBOS NUNCA OUVIU A VOZ DA SUA CONSCIÊNCIA?
E responde o réu:
- Nunca, senhor doutor juiz! É que eu sou muito surdo…
No Tribunal, o Juiz entrevista o casal que quer se divorciar.
- Por que é que o senhor quer o divórcio?
- Sua Excelência, a minha mulher é preguiçosa e péssima dona de casa. E além do mais, estou farto de chegar em casa e ver a nossa cama cheia de parasitas.
- Isso não me parece ser motivo suficiente para o divórcio! - exclama o Juiz e virando-se para a mulher:
- E a senhora? O que tem a senhora a dizer?
- Sr. Juiz, o meu marido é um ordinário! O senhor não ouviu como ele chamou os meus amigos?
- Vocês parecem ser boas pessoas, por isso lhes darei uma segunda chance! - Ao invés de irem pra cadeia, vocês terão que mostrar para as pessoas os terríveis males das drogas e convencê-las a largá-las! - Compareçam ao tribunal daqui uma
semana, pois eu quero saber quantas pessoas vocês convenceram!
Na semana seguinte os dois voltaram e o juiz perguntou para o primeiro homem:
- Como foi sua semana, rapaz?
- Bem, meritíssimo, eu convenci 17 pessoas a pararem de consumir drogas para sempre!
- 17 pessoas? - disse o juiz, satisfeito - Que maravilha. O que você disse para elas?
- Eu usei um diagrama, meritíssimo. Desenhei 2 círculos como estes: O o - Aí apontei pro círculo maior e disse: - Este é o seu cérebro em tamanho normal... - e apontando pro menor - E este é o seu
cérebro depois das drogas!
- Muito bem! - aplaudiu o juiz, virando-se para o outro sujeito
- E você? Como foi sua semana?
- Eu convenci 234 pessoas, meritíssimo!
- 234 pessoas? - exclamou o juiz, pulando da cadeira - Incrível! Como você conseguiu isso?
- Utilizei um método parecido com o do meu colega. Desenhei 2 círculos como estes: o O - Mas eu apontei para o círculo menor e disse: - Este é seu cu antes da prisão...
Certa vez, ao transitar pelos corredores do fórum, fui chamado por um dos juízes ao seu gabinete.
- Olha só que erros ortográficos grosseiro que têm nesta petição!!!
Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se:
"Excelentíssimo juiz". Gargalhando, o magistrado me perguntou:
- Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade?
- Foi sim - reconheci. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere?
O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo?
Então me expliquei:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes.
Se o colega desejava se referir a excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão a morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer “excelentíssimo” juiz.
Depois disso aquele magistrado nunca mais aceitou, com naturalidade, o tratamento de excelentíssimo juiz.
Sempre pergunta:
- Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?
fonte: o tempo |
fonte: Boca Maldita |