Um colega me falou: não sou ateu, sou agnóstico! Bem, aí eu comecei a elucubrar alguns fatos...
O ateu é um cara que não acredita na existência de Deus, ele é contra Deus e tudo que se relacione a ele. E também não acredita em nenhuma outra divindade.
Já o agnóstico é o cara que não acredita, mas ao mesmo tempo pode vir a acreditar se for comprovada sua existência, mas para ele, essa comprovação se existir ou não, não irá interferir na sua vida.
Aí eu soltei: Na verdade o agnóstico representa o PSDB de tempos áureos, fica no muro! Ele não quer se dar mal com aqueles que acreditam e com aqueles que não acreditam. Ou seja, é uma Maria vai com as outras, ele seguirá a corrente que estiver correta.
Porque fui dizer isso? O cara começou a vomitar definições e definições dessa coisa criada por Kant e não parou mais. Ele fez aquilo que repreendemos no fanatismo religioso: a minha verdade é a verdadeira!
Deixei o cara muito nervoso, ainda mais que soltei mais duas pérolas: Na verdade, todo agnóstico é um ateu enrustido, que tem medo de se expor, ou um religioso que tem dúvidas da sua fé!
Aí o bicho pegou! A conversa acabou e perdi a amizade!
No colégio que trabalho, numa conversa bem informal com um colega de Filosofia, que é agnóstico, ele entendeu o que eu quis dizer, e a conversa tomou um rumo bem diferente. Cada um expôs sua opinião, um respeitando o outro, e o bate papo fluiu tranqüilo, percorrendo pelo papel da religião, como dominadora de massas e concentração da riqueza, e pela necessidade do homem de precisar acreditar em algo superior, ou seja ser ínfimo em relação a natureza.
Moral da história 1: Quer discutir um assunto sério? Vá até uma fonte séria!
Moral da história 2: Quem mandou eu discutir com um ignorante de merda?
Moral da história 3: Discutir a existência de Deus é perda de tempo!
Não a Reforma:
Linkem me:
