Ao ler Paradoxos, no blog da Ru, veio à minha mente uma situação que se encaixa perfeitamente com o tema. Sempre dizem que um professor faz parte de uma elite, a tão chamada Elite Pensante do País, mas vendo a situação da grande maioria, eu não me sinto parte dessa “elite”!
Hoje, o professor é um assalariado que luta para sobreviver, e tem uma profissão muito denegrida pela sociedade. Culpa do sistema, ou de nós mesmos, é algo para se pensar e debater.
Vivemos numa sociedade na qual muitos dizem que “estudar não dá camisa para ninguém” ou “cultura é ter dinheiro no bolso”, ou até mesmo “o negócio é levar vantagem”, e a própria pobreza do país aliada aos interesses econômicos e políticos de poucos leva a um estado de violência e impunidade que assola toda a sociedade, desde o morador de rua até o empresário de uma multi nacional.
Nesse contexto, a participação do professor aliada a família, torna-se assaz necessária, para que nossas crianças se formem cidadãos de bem, conscientes de seus deveres e direitos. Mas será que isso é importante? Claro que não. O que importa é alimentar mais e mais a pobreza, com uma política nefasta de assistência barata, manter o povo burro e tirar proveito disso.
Como diz uma colega de trabalho que logo irá se aposentar, antigamente, o professor era tratado igualmente a um juiz, os salários se equiparavam, e havia muito respeito ao profissional. Nessa época, não tão distante, o professor realmente era elite. Hoje somos classe D e até E, dependendo da situação.
Isso realmente não é um paradoxo?
A indignação da Du nesse post reflete que a família hoje está desestruturada. Imaginem essa criança numa sala de aula na frente de um professor no futuro. Que exemplo esses pais estão dando? Com certeza, eu sei de quem será a culpa... Claro, vai ser do professor dessa criança num futuro bem próximo.
Continuem visitando Seawolf City, mas se quiserem vê-la prosperar, crie indústrias! Ou então, melhore os meios de Transportes!
Lembrem-se: EU E OS GATOS TEMOS ALGO EM COMUM... SOMOS GATOS!