Hoje o cenário musical do rock brasileiro está muito pobre, pouquissimos se salvam, como por exemplo destaco o Cachorro Grande.
Há uma infestação tão enorme desse hard core mela cueca e de emoboiolices que chego a ter pena dos jovens que curtem esse lixo industrial. Fazer rock e metal de qualidade hoje no Brasil é estar contra o statuo quo vigente da industria fonográfica nacional que prefere lançar essas porcarias que rolam nas rádios e na tv.
Curioso cenário acontecia lá pelos idos dos anos 70, onde dominava a ditadura militar e a censura era implacável tanto no cenário artístico quanto em qualquer outro. Músicas para exaltar o regime da época aliada a música brega faziam parte do lixo da época, mas boas bandas apareciam aqui e ali, como Os Mutantes, Secos e Molhados, A Barca do Sol, Made in Brazil, Patrulha do espaço, o Terço e principalmente a Casa das Máquinas.
A CdM ousou fazer um rock de qualidade numa época tão conturbada e permanece viva no coração dos verdadeiros roqueiros brasileiros.
Nesse blog vocês encontram uma biografia do grupo além dos três álbuns lançados na época em mp3.
Nese ano veio a grande notícia, Netinho, baterista que desde 2003 vem tentando reunir a banda, conseguiu seu intento e teremos então a grande volta da CdM. Maiores informações leiam aqui.
Abaixo, uma rara apresentação da banda na antiga TV Tupi de São Paulo, com o hit "Vou morar no ar", notem a atmosfera glam e hard que dominava a época, nas roupas e nas maquiagens:
Se alguém estiver lendo isso e se quiser conhecer o que é rock de verdade, dedique alguns minutinhos de suas miseráveis vidas e aprendam.
Sim, o Brasil já teve rock de verdade!