fonte: The Next Web |
Entre outras coisas, a proposta também estipula que o examinadores tenham a permissão, quando necessário, de inspecionar os conteúdos dos laptops dos estudantes, inclusive os materias usados, arquivos de log e muito mais.
O que é particularmente incomum sobre a proposta da lei é que, enquanto as escolas não tem direito de forçar o acesso aos dispositivos de seus alunos, os examinadores terão o consentimento de inspecionar os laptops quando os alunos sentam para fazer uma prova ou fazer uma apresentação.
Os estudantes que se recusarem a cumprir essas regras terão que encarar várias penalidades, como ter seus dispositivos confiscados por até um dia ou ainda pior, serem completamente expulsos da escola.
Então, de certa forma, os estudantes são forçados a arriscar as suas perspectivas futuras ou desistir da sua privacidade.
Até agora, a proposta vem sendo encaminhada com uma discussão justa.
O presidente da Danish High School Association (Associação do Ensino Médio da Dinamarca), Jens Philip Yazdani, invade o direito dos alunos à privacidade. Este sentimento foi apoiado pelo presidente da IT Polical Association (Associação Política IT), Jesper Lundm e o professor de direito Sten Schaumburg-Müller da University of Southern Denmark (Universidade do Sul da Dinamarca).
É uma questão complicada. Se por um lado a internet e seus recursos favorecem as trapaças e as colas, por outro lado, temos a questão da privacidade, a que tanto temos defendido. Acredito que a solução seria o uso de uma intranet que a escola possa controlar o que os alunos acessam ou conversam sem precisar violar a privacidades deles, caso os computadores usados sejam da própria escola. Pelo que entendi, cada aluno já trás seu próprio laptop. Mesmo que a internet da escola seja controlada, ainda existe os dispositivos móveis com suas próprias redes que podem ser conectadas.
É um problema difícil de resolver ao meu ver. Mas alguma solução tem que ser encontrada sem precisar violar a privacidade dos indivíduos.
fonte: The Next Web