Vou voltar a bater na mesma tecla, mulheres são muito complicadas e nunca vou entendê-las, e morrerei sem saber.
Já fico sempre com um pé atrás daquelas que parecem ser descoladas, liberais e que tem uma falácia sem limites. Elas adoram falar de suas peripécias, que são isso, ou aquilo e que topam tudo, e elas mesmas dizem que entre quatro paredes vale tudo. E aí você fica animado porque acha que achou a mulher da sua vida que vai realizar todos os seus sonhos e fantasias sexuais... Ledo engano. Da boca para fora fala-se qualquer coisa, mas na hora do vamos ver, as coisas são completamente diferentes, essas que são muito extrovertidas ao máximo, revelam-se ser conservadoras, reprimidas e totalmente dependentes que chegam a dar nojo. Já tive e continuo tendo minhas quotas de mulheres assim, e não aprendo. Só tomo na cabeça.
Agora, existem aquelas mulheres que são a primeira vista, normais, isto é, totalmente opostas àquelas que mencionei no início do parágrafo anterior. Você até fica com certo receio de chegar perto delas, pois suas atitudes a primeira vista, acabam por te deixar sem ter o que falar ou fazer. São aquelas chamadas de quietinhas! Mas na verdade, são vulcões em erupção. Se você conseguir atingir no ponto certo, elas se tornam insaciáveis e topam tudo sem nenhum receio. O problema, como mencionei, é como chegar nelas.
Na minha vida, devo ter tido umas duas ou três assim desse jeito. Lembro de uma que era até evangélica, quieta ao extremo, andava sempre de cabeça baixa, cobrindo seu corpo da cabeça aos pés, como manda a religião e fiel aos seus princípios, sempre com a Bíblia na mão. No momento em que eu soube como chegar perto, aquele anjo, de pura inocência, tornou-se um demônio que me devorou por inteiro e que me deixou totalmente sem forças para reagir. Dessa eu tenho saudade.
Como já escrevi por aqui, hoje não tenho mais paciência para investir numa relação. Não tenho mais saco para sair, marcar encontros, ir ao cinema, namorar e se dedicar a um relacionamento sério, na verdade estou naquela de “ou dá ou desce”. Já passei da idade de acreditar em amor ou qualquer coisa do gênero. Quero curtir minha solidão e fazer as coisas que gosto sem ter que me reportar à alguém. Ter hora para chegar em casa ou ter que dar satisfação. Queria ter uma mulher que fosse tão individualista e egoísta quanto eu, que fosse independente e que tivesse vida própria. Em minha opinião existe uma coisa que realmente segura um relacionamento: a confiança! Sem isso, qualquer relacionamento está fadado a ter o seu fim.
Mas voltando ao assunto em questão, mulher é uma coisa realmente complicada. Sempre digo que toda mulher deveria vir com um manual de instrução, pois cada uma tem suas neuras, manias e coisas do tipo. Para nós homens, é tão fácil entender um sim ou um não como resposta. Já para elas, tudo tem que ter um por que, uma explicação... e essas coisas realmente me deixam sem saco e como o meu mau humor é evidente, mando-as passear (para não dizer outras coisas...)!