quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Feriadão, calmantes, chamadas profanas e anos 70

Feriadão

Mais um feriadão, fim de ano é só festa. E como eu detesto festa, odeio fim de ano.
Odeio feriados! Pelo simples fato de que tudo para, e a nossa economia que já não está lá essas coisas, acaba indo para o beleléu. E eu como sempre, prefiro ficar no meu retiro, longe de todos, lendo meus comics, ouvindo meus cds, testando novos decks de Magic, ou viajando na net. Se algum de meus casos estiverem livres, poderemos marcar um encontro, caso contrário...
Uma das coisas que mais odeio é praia. Não vejo sentido naquele monte de pessoas suadas e cheirando mal debaixo de um sol tórrido, além da sujeira que elas proporcionam. Prefiro lugares mais calmos onde eu possa curtir a pessoa ao meu lado com mais atenção. Dizem que sou insociável, bem essa é a mais pura verdade.
Mas esse feriadão terá um sabor diferente, terei Magic durante 4 dias seguidos. Legacy amanhã, FNM na sexta, Vintage no sábado e pré-release no domingo. Puro magic total!


I’m High!

Estou dopado!
Por causa dos meus estados de excitação nervosos e também da falta de paciência, estou tomando calmantes e por incrível que pareça, pareço um avoado em sala de aula. Os alunos estão quebrando tudo e eu não estou nem aí. O remédio realmente faz efeito e isso me deixa feliz. É como se não houvesse ninguém em sala, apenas eu e as paredes.
E antes que venham a me recriminar, passem um dia dentro de uma sala de aula cheia de indivíduos que não estão a fim de nada, gritam, batucam o tempo todo, alguns são arrogantes, outros cínicos, e vocês me darão razão.
A Educação nesse estado só vai melhorar se a legislação mudar, pois do jeito que está não haverá nenhuma proposta pedagógica que funcione.

Chamada profana!

Uma das chamadas do canal Multishow me deixou muito puto: “Assistam ao show do mais novo poeta da música popular brasileira, Armandinho...!”
Quando Deus te desenhou, ele estava vomitando...
É mole ou querem mais? Cazuza e Renato Russo devem estar se revirando no túmulo. Acho que o conceito de poeta nesse caso chegou ao nível mais baixo do que poderíamos imaginar. Basta fazer uns versinhos mela-cuecas ou melancólicos, e a pessoa já se torna uma erudita?
Num país onde Sarney ocupa uma cadeira no Literário Brasileiro e uma prostituta escreve um dos livros mais vendidos no País, poderíamos esperar o quê? Essas coisas realmente acabam com o meu humor. E assim caminha a mediocridade.

Volta aos anos 70 (again)

Estou curtindo muito essas novas bandas que fazem uma releitura do glam-hard- rock-pop-disco setentista. Não paro de ouvir Goldfrapp, Scissor Sisters, Wolfmother, Living Things, só para citar as principais. Não vou ficar discutindo estilos ou rótulos, porque isso não leva a nada. Apenas apronte seu ouvido para receber essas verdadeiras pérolas e aproveitem para viajar ao passado. E eu garanto, é muito melhor do que essa coisa melancólica ou mela cueca que se faz hoje em dia. É o rock voltando as suas origens.

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