Bem, o que se nota é que ninguém, esteja certo ou errado gosta de ser criticado. Eu mesmo digo que um crítico é aquela pessoa que não deu certo em determinado ramo, e assim acaba descontando as suas frustrações nos outros.
As pessoas em geral não querem ser criticadas. Na educação formal, vemos isso todos os dias. Se um professor devolve um trabalho para um aluno dizendo que precisa melhorar, o aluno reclama, esperneia, e sempre vem com aquela ladainha: "Mas foi o que achei, é o que o Sr. pediu, não tenho mais tempo para dispor disso, o Sr. vai ter que aceitar..." E se você tenta mostrar aonde os erros estão, eles continuam não admitindo e alguns mais exaltados até rasgam o trabalho na cara do professor (isso já aconteceu comigo).
Os jovens hoje crescem sem uma estrutura familiar decente e carecem de ética, respeito e responsabilidade. A função primordial da escola que é formar esse cidadão para a vida e para o trabalho, acaba também sendo uma extensão da família, pois faltam-lhes valores que deveriam nascer do berço, assim as críticas serviriam para modelar esse futuro cidadão.
Com esse mundo globalizado de hoje, muitos querem fazer cursos rápidos e só querem saber do essencial. Só aquilo que lhes interessam. Eles não querem ser criticados pelo que são ou que fazem. Pouco lhes importam com o que as outras pessoas pensem a respeito. Muitas vezes certas críticas doem, porque certas verdades machucam (isso é verdade).
Aí ficam as questões que abalaram o recinto: Devemos ou não criticar? Isso faz ou não faz parte da formação de um indivíduo? Você gosta de receber uma crítica? A crítica como um instrumento de aperfeiçoamento de um cidadão é válida? Críticas realmente doem?
A discussão não chegou a nenhum resultado plausível.