sábado, 31 de dezembro de 2005

Suicídio: Um ato de coragem ou de covardia?

Existem situações em que a vida enche o saco, ou os problemas enfrentados não tem uma solução prática, então o que fazer? No caso de uma doença incurável, haveria a necessidade de sofrer até chegar o momento final?

Se sua vida é uma merda, se você vive num estado vegetativo, se você é um estorvo ou sabe que nada mais resta a acontecer, que você chegou ao fundo do poço, qual a solução? Muitos diriam, vá à um psicólogo ou à um psiquiatra, ou então, procure um grupo assistencial para resolver seus problemas.

Outros mais religiosos, diriam que a vida é um bem precioso que não deve ser tomada em vão, espere que deus deve ter um grande plano para você, ou aquela infeliz frase: Foi deus que quis assim, logo aproveite o resto de sua vida para se redimir e chegar mais perto do Todo Poderoso( aliás, todo poderoso para mim é o Timão!), entregue sua vida a Jesus (bem, eu poderia entregá-la John Lennon, Jack Kirby, Gene Roddenberry,etc, etc ...)

Mas na verdade, são tudo baboseiras, só você sabe o que é melhor para você. Só você sabe onde realmente dói o calo. Só você sabe todo o sofrimento que vem sentindo durante toda a sua vida imprestável. Só você e ninguém mais!

Existe um momento em que tudo acaba, e você sabe que deve por um fim nisso. Eu, então, acredito que esse momento será um ato supremo de coragem explícita que você nunca teve durante toda a sua vida. É assim que eu encaro o suicídio. Covardia é não fazê-lo.

Você está pronto para desistir da sua vida pobre e inútil? Pense nisso.
E você pode até perguntar por que eu não me suicido, e eu lhe direi que sou covarde demais pra praticar esse ato supremo de coragem explícita.

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