Um caos que toma conta de mim
Sentimentos desconexos que me entorpem
Um fluxo de solidão que me arrasta
Para bem fundo mais além da depressão
Escuridão que toma parte de mim
Cego e sem forças, a fraqueza me domina
Não há luz, nem esperanças
A depressão me despedaça sem perdão
Forte é o arrastão que ela me inflige
Ínfima é a esperança de uma libertação
Poderoso é o sentimento que aflita
Doloroso é não poder contar com a razão
Triste mesmo é como cheguei até aqui
Um mar de arrogância, erros e desilusões
Sonhos despedaçados, pesadelos recorrentes
Viver na mentira, se perder em ilusões
A vida é uma droga!
O amor não existe!
As pessoas são hipócritas!
Bem ou mal são irrelevantes!
A mente é um caos!
Meus pensamentos divergentes.
Vidas sem rumo.
O mundo é cruel.
Somos suicidas urbanos.
No final do túnel, só enxergo escuridão.
Sonhos despedaçados, apenas destroços
Ilusões que a razão não costuma entender.
Estou em queda livre, para onde nunca vou saber.
Um vendilhão de loucuras, tempestade em movimento
é apenas o fim, é só o que posso dizer...
Caos I é um poema que fiz em 2002 no primeiro blog que eu tinha no Blig, que teve uma vida curta, e que reproduzo aqui. O começo do milênio foi muito conturbado na minha vida que não pareceu ter fim, já que na segunda versão do poema, Caos II, pareço estar no mesmo lugar. Muitas vezes eu escrevo coisas que refletem minha vida, e aqui, neste espaço, tento desafogar um pouco, muita coisa fica presa na garganta, e aqui é onde eu me desabafo um pouquinho.
"Entre Aspas" é uma blogagem coletiva promovida pela Lunna, do Acqua, cujo objetivo é ampliar o espaço da poesia em suas leituras. Quanto ao autor da poesia, é este que vós escreveis, e se quiserem saber mais sobre mim, leiam o meu perfil do Blogger e mais um pouco de mim aqui.
Continuem visitando Seawolf City, mas se quiserem vê-la prosperar, crie indústrias! Ou então, melhore os meios de Transportes!
Lembrem-se: EU E OS GATOS TEMOS ALGO EM COMUM... SOMOS GATOS!