terça-feira, 9 de maio de 2017

Smartphones, irritação e anti-sociabilidade

Os smartphones se tornaram uma extensão de nossos corpos e praticamente são mais interessantes do que as interações humanas. Quem culpar? Infelizmente Steve Jobs já não está mais entre nós, Foi ele que tornou os celulares muito mais interessantes e fascinantes!


Joy of Tech - The Psychiatryst
Os celulares de hoje são verdadeiros mini-computadores, pois tudo que um pessoa comum fazia antes em um desktop, faz com um smartphone, dada as devidas proporções. Com um smartphone você:
- visita a internet, suas redes sociais e lê seus emails;
- pode tirar fotos e editá-las ao seu bel prazer;
- escreve e edita seus documentos na maioria das suas extensões;
- lê livros (se tiver uma tela grande);
- comunica com outras pessoas via SMS, mensageiros e até faz vídeo-chamadas;
- joga seus games favoritos de todos os tipos;
- etc, etc, etc...

Mas nem tudo são flores,, conforme escrevi no artigo Qual o propósito de um computador, as pessoas estão perdendo a noção do mundo em que vive e estão se deixando dominar por essas máquinas e praticamente confundindo o mundo real com o virtual e praticamente deixando as interações humanas em segundo plano.

É irritante estar com outras pessoas, em qualquer tipo de encontro/situação, e elas darem mais atenção aos seus smartphones do que ao momento em si, de curtir uma amizade ou até mesmo um encontro a dois. É muito mais honesto não ir e se recolher a sua insignificância.

Vou ser sincero, sou anti-social e odeio estar no meio das pessoas, e para evitar qualquer constrangimento, prefiro sempre ficar só e não passar por essa tortura. Eu me recolho a minha insignificância junto com o meu smartphone...

Mas às vezes,, em determinadas ocasiões como em ambientes na qual você não quer ser incomodado, ficar usando e dando mais atenção ao smartphone pode render uma determinada paz, pois é um sinal que você envia na qual não está a fim de bater papo com ninguém e quer ficar somente  na sua. Isso eu faço muito especialmente no trabalho.

Bem, cada louco com a sua mania... Será que Freud explica?

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