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Criar um filho não é apenas dar de comer, o que vestir, ou não faltar nada material em sua vida, criar um filho também é educá-lo e prepará-lo para o mundo, ensiná-lo ética, valores, responsabilidades, limites e respeito.
Fazer um filho é muito fácil, virou algo banal nesse país, que erotizado do Oiapoque ao Chuí, faz com que meninas abaixo dos treze anos tenham suas sexualidades florescendo precocemente de uma maneira tão trágica que acabam indo para a prostituição. O resultado, pelo menos um deles, são os inúmeros bebês que são abandonados nas latas de lixo. Esse fato é apenas a ponta de um iceberg imenso. Existem muitas outras situações que provocam abandonos das crianças por parte de pais despreparados e desestruturados.
Digo e repito: Faltam ética, valores, responsabilidades, limites e respeito. A vida humana se tornou descartável, imunda e banal. De tanto a sociedade conviver com a violencia e a falta de humanidade, parece que tudo isso se tornou um lugar comum.
Admiro aqueles que tem disposição e ânimo para fazer essa doação a que me referi no início. São para mim verdadeiros heróis e negá-los o privilégio de adotar crianças abandonadas ou órfãs é um crime e não devem ser julgados por sua raça, sexo, cor ou credo.
Como já disse, não possuo esse perfil. Nunca tive essa necessidade. Quando a gente passa dos trinta, e sozinhos, criamos certas manias e temos outras expectativas, eu mesmo prezo minha liberdade e não seria um bom pai. Seria eu egoísta? Talvez sim, talvez não, mas é uma opção minha e sou muito criticado por isso.
Mas essa é a proposta dessa blogagem, discussão, informação e aprendizagem. E espero ter contribuído com essa série de posts sobre esse assunto. Eu mesmo aprendi e muito com ela.
That's all folks!!!
(by A. J. Rosário - 12/11/2008)
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