sexta-feira, 18 de julho de 2014

Piadas de hipocrisia

Ah a hipocrisia... A nossa sociedade está tão cheio delas. Na educação por exemplo, é o que não falta, especialmente em tempos de PSDB! Divirtam-se abaixo com as piadas de hipocrisia, algumas bem picantes, só para maiores de 18 anos!

Um ateu estava passeando em um bosque, admirando tudo o que aquele "acidente da evolução" havia criado.
- Mas que árvores majestosas! Que poderosos rios! Que belos animais!
Lá ia ele dizendo consigo próprio. À medida que caminhava ao longo do rio, ouviu um ruído nos arbustos atrás de si. Ele virou-se para olhar para trás. Foi então que viu um corpulento urso-pardo caminhando na sua direção. Ele disparou a correr o mais rápido que podia.
Olhou, por cima do ombro, e reparou que o urso estava demasiado próximo.
Ele aumentou mais a velocidade.
Era tanto o seu medo que lágrimas lhe vieram aos olhos.
Olhou, de novo, por cima do ombro, e, desta vez, o urso estava mais perto ainda.
O seu coração batia freneticamente. Tentou imprimir maior velocidade.
Foi, então, que tropeçou e caiu desamparado.
Rolou no chão rapidamente e tentou levantar-se. Só que o urso já estava em cima dele, procurando pegá-lo com a sua forte pata esquerda e, com a outra pata, tentando agredí-lo ferozmente.
Nesse preciso momento, o ateu clamou: - Oh meu Deus!....
O tempo parou.
O urso ficou sem reação
O bosque mergulhou em silêncio.
Até o rio parou de correr.
À medida que uma luz clara brilhava, uma voz vinda do céu dizia:
- Tu negaste a minha existência durante todos estes anos, ensinaste a outros que eu não existia, e reduziste a criação a um acidente cósmico. Esperas que eu te ajude a sair desse apuro? Devo eu esperar que tenhas fé em mim?
O ateu olhou diretamente para a luz e disse:
- Seria hipocrisia da minha parte pedir que, de repente, me passes a tratar como um cristão, mas, talvez, possas tornar o urso um cristão?!
- Muito bem - disse a voz.
A luz foi embora.
O rio voltou a correr.
E os sons da floresta voltaram.
E, então, o urso recolheu as patas, fez uma pausa, abaixou a cabeça e falou:
- Senhor, agradeço profundamente, por este alimento que me deste e que agora vou comer. Amém.

Hora de discutir a relação:
- Vai, enfia no meu cuzinho!
- Tô tentando.
- Como assim. tá tentando?
- É que não tá bem duro.
- Não tá bem duro? Vinte anos me enchendo o saco, pedindo: 'Deixa eu botar no seu cuzinho' e quando eu deixo você me diz que não tá bem duro?
- Acho que foi a emoção. Deixa eu tentar de novo.
- Então, vem, mete tudo!
- Eu tô quase conseguindo. Abre um pouquinho...
- Abrir o quê?
- O cuzinho.
- Mas você sempre disse que queria botar no cu porque era mais apertado e agora me pede pra abrir? E como é que eu vou abrir o meu cu?
- Relaxando, porra!
- Eu tô relaxada até demais.. Você é que tá nervoso com a sua meia bomba.
- O que é isso? Onde você aprendeu a falar assim?
- Falar o quê? Meia bomba? Todo mundo fala meia bomba!
- Não a minha esposa. Isso é coisa de mulher que tem amante.
- Pois fique sabendo que eu já falava meia bomba muito antes de ter um amante.
- O quê!? Você tem um amante?"
- É isso aí. Tá mais do que na hora de botar as cartas na mesa. Nosso casamento já era.
- Você enlouqueceu? Que papo é esse de uma hora pra outra?
- De uma hora pra outra, nada! A gente sabe que o nosso casamento é um defunto que esqueceu de cair. Nossa filha já tem dezoito anos e eu vou embora com ela.
- Não vai embora porra nenhuma. Primeiro vai me explicar: que história é essa de amante? Há quanto tempo você tem um amante?
- Dois meses.
- É o primeiro?
- É.
- Você deu o cu pra ele?
- Dei.
- Ah! Então é por isso que depois de vinte anos você resolveu liberar pra mim?
É! É isso! Agora com licença que eu vou me mandar.
- Espera! Isso não pode acabar assim.
- Pode e vai. O nosso casamento já era.
- Não. Eu tô falando do seu cu.
- O que tem o meu cu?
- Eu quero comer. Depois de vinte anos eu tenho direito.
- De que jeito você vai comer o meu cu? Você tá broxa.
- Broxa, não, hein!? Sou corno, mas não sou broxa!
- Você? Corno? Corno que corneia não é corno.
- Quem disse que eu te corneio?
- Cinismo numa hora dessas? Já não bastam os vinte anos de hipocrisia que passamos nesse quarto?
- Tudo bem. Eu admito. Eu arrumei uma amante nos últimos meses.
- Nos últimos meses o cacete! Você tem um caso com essa mulher há anos. Eu sei, nossa filha sabe, o namorado da nossa filha sabe, todo mundo sabe.
- Ah! E eu sou sempre o último a saber o que vocês sabem!
- Essa é boa! Você é a vítima agora. Pelo menos ela te dava o cu?
- Não.
- Puta, mas tu é azarado, hein?
- Ah, é? Então fica de quatro que eu vou te mostrar o azarado.
- Pronto! Tô de quatro. Vem logo.
- Com terrorismo não vai dar. Você bem que podia gemer um pouquinho.
- Ai, meu Deus! Tá bom, então. Fode o meu cuzinho. Vem, enfia essa pica grossa no meu rabo. Eu quero sentir esse caralhão me arregaçando. Vem!
- Você fala essas coisas pro seu amante?
- Escuta aqui! Come logo essa porra desse cu que eu preciso ir embora.
- Ah, é assim? Tá de encontro marcado com o amante?
- Vai querer ou não?
- Tá bom. Tá bom. É que tá seco. Você bem que podia dar uma chupadinha...
- Eu é que não vou chupar essa lombriga mole. Dá uma cuspida e vai logo.
- Olha, vamos combinar uma coisa. Você vai preparando as suas malas enquanto eu relaxo um pouquinho. Depois você volta aqui e a gente liquida a fatura.
- Minhas malas já estão prontas.
- Porra! Me apunhalando pelas costas!
- Pobre vítima indefesa! Agora com licença que eu tenho que ir embora.
- Espera. A gente precisa discutir melhor a nossa relação.
- Não me faça rir.
- A gente tem muitas responsabilidades em comum.
- Por exemplo?
- Por exemplo a educação da nossa filha.
- Você nunca se preocupou com isso.
- Nunca é tarde pra começar. Ela já tá uma moça e tem um comportamento que me deixa cheio de dúvidas.
- Que dúvidas?
- Será que a nossa filha dá o cu pro namorado?
- Ah! Vá se foder! Tchau...

FÁBULA GREGA EM DOIS ATOS
Personagens: o Gafanhoto Estressado e a Aranha Bem-Intencionada.
CENA UM
O Gafanhoto tenta convencer a Aranha de que um colega de trabalho dos dois, o Camaleão, é um hipócrita de carteirinha.
-- Esse Camaleão é um fingido, Aranha. Sempre mudando de cor conforme a ocasião.
-- Mas essa não seria só a natureza dele, Gafanhoto? Ele não foi criado desse jeito?
-- Nada! Antigamente, ele fazia o mesmo que nós, dava duro para levar a vida. Depois, virou esse artista em tempo integral, sempre escondido atrás de disfarces e artimanhas.
-- Mas por que ele faria isso?
-- Para tirar proveito da situação. Ele fica ali, na moita, com aquela cara inofensiva, mas, na primeira oportunidade, abocanha os descuidados.
-- Puxa, é verdade. E eu, que passo horas tecendo a minha teia, no maior capricho...
-- E eu, que fico pulando de um lado para outro sem parar? É por isso que vivo estressado. Se me distraio, o Camaleão solta a língua e me pega.
-- É mesmo. Se você não me abre os oito olhos, eu nunca teria pensado nisso.
-- Porque você é singela e bem-intencionada. Sabe como chama o que o Camaleão está
fazendo? Competição desleal no ambiente de trabalho!
Faz sentido. Você é um sábio, Gafanhoto.
-- Obrigado, Aranha. Mas o ponto é que não podemos, nunca, confiar no Camaleão.
-- Será que não haveria um jeito de neutralizá-lo? Bom, para nosso benefício mútuo, eu acho que tenho um plano infalível.
-- Tem?
-- Tenho. Escute...
INTERVALO: se os antigos gregos não tivessem inventado as fábulas, a democracia e a filosofia (e, ademais, sacado que a soma do quadrado dos catetos era igual ao quadrado da hipotenusa),ainda assim eles teriam entrado para a história por sua habilidade para criar palavras. Como "hipotenusa". Ou "hipocrisia", termo que significa "abaixo da decisão". Hipócrita, no teatro grego, era a maneira como o povo se referia ao ator que representava sem nunca tomar decisões sobre o texto. E seu talento estava em convencer a platéia de que ele não era ele mesmo, mas sim aquele personagem ali no palco. Milênios se passaram e não surgiu palavra melhor para definir os hipócritas modernos, que continuam tão dissimulados quanto seus ancestrais. A diferença é que os hipócritas evoluíram. Agora, eles criam seus próprios diálogos. Por isso, no palco corporativo, a sobrevivência profissional depende da sensibilidade para identificar os personagens que estão contracenando conosco. O Estressado, que ninguém aprecia muito, pelo menos é sincero ao manifestar seus sentimentos. O que nem sempre é o caso do colega aparentemente bem-intencionado, em quem depositamos toda confiança e para quem abrimos nosso coração.
CENA DOIS
O Gafanhoto se aproxima para escutar o plano da Aranha. E se enrosca na teia.Imediatamente, ela o pica e começa a embrulhá-lo para o almoço.
-- O que você está fazendo, Aranha? Nós não somos colegas e parceiros?
-- Não leve a mal, meu caro Gafanhoto, mas essa é a lei aqui da selva: boa intenção é uma coisa e prioridade pessoal é outra...


fonte: Proféticos


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