Se é assim, então desafie a gravidade. Pule de um penhasco, pois ela é só uma teoria. A mão de Deus irá te segurar... Só que não!
Leia: 4 argumentos que pregam a união entre Ciência e Religião... Só que não!!!
O problema é que as pessoas confundem hipóteses com teorias, e até certos dicionários caem nessa, e ai, a confusão está feita. O fluxograma abaixo dá uma idéia da diferença entre esses dois conceitos:
Entenderam a diferença? |
A investigação de qualquer fenômeno natural é feita sempre a partir do Método Científico, um conjunto de etapas a serem seguidas ou regras/normas básicas para a construção do conhecimento ou estudo de um fenômeno. Segue abaixo em resumo, essas etapas:
Observação: Em qualquer campo da Ciência, observar primeiro é preciso. É a partir dessa etapa que você vai pensar, raciocinar e começar a formular as hipóteses.
Elaboração das hipóteses: Nesta etapa, o cientista vai propor idéias ou suposições para a explicação dos fenômenos observados.
Experimentação e interpretação dos resultados: Nesta etapa, vem as experiências em laboratório, para que as medidas e a formulação matemática possam dar "sentido" às hipóteses para se transformar numa teoria, e por conseguinte numa lei.
Comprovação ou Conclusão: E por fim, nesta última etapa é a coroação de todo trabalho feito. Se as explicações conseguirem prever o fenômeno e suas particularidades, a teoria é consolidada numa lei, caso contrário, deve-se voltar às etapas anteriores e começar tudo de novo.
Portanto, caros religiosos, os cientistas não ficam jogando por aí hipóteses e teorias sem fundamento, na base do achismo. A coisa é muito mais complicada do que "Foi Deus que fez" ou "Deus age de formas misteriosas".
É por isso que Ciência e Religião NUNCA vão andar de mãos dadas, pois em relação a Religião, faltam evidências, fatos observáveis e medidas. A Religião depende da fé, de crer sem explicação nenhuma. Não é assim que a Ciência funciona!