Já acordei de madrugada para ficar na porta de sindicatos, indústrias fazendo piquetes, manifestações, ou seja, na minha juventude eu era um idealista que acreditava em estar fazendo a coisa certa.
Hoje, mais maduro ainda continuo sendo de esquerda, mas querem saber? Já cansei de todo esse discurso esquerdista sobre burguesia e proletariado, de massa explorada, que a elite é isso ou aquilo.
Após todo esse tempo, percebi que capitalismo e socialismo, por mais diferentes que sejam suas propostas, acabam sempre indo para o mesmo lugar comum. A sede de poder, uma distância sempre grande entre riqueza e pobreza, radicalismos de ambas as partes.
Não importa qual o sistema em vigor, existe sempre algo que coloca tudo a perder. Algo que determina as regras e leis, algo que sempre tem ganância, algo que sempre é nojento e adora a tirania. E que sempre quer se perpetuar no poder. E o povo sempre é manipulado, de uma forma ou de outra.
Sabem de quem estou falando? Sim, estou falando do HOMEM!
Nessa semana o idiota aqui tentou argumentar sobre a insistência que certas pessoas tem ao querer se perpetuar no poder e mencionei o Chaves, da Venezuela, e comentei que a América Latina não aprende mesmo. O colega, professor de História quase quis me comer vivo com os olhos e foi mal-educado e bruto não aceitando o meu argumento. Imagine se eu falasse mal do Chê ou do Fidel!
Esses ranços do passado ainda estão muito presentes na nossa sociedade. Não percebem que precisamos encontrar novas alternativas e que o mundo mudou. Revolução armada não é mais uma opção.
De radicalismo, já chega os terroristas guiados por uma fé cega e sem sentido.