sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sobre radicalismos de esquerda

Tenho uma trajetória política de esquerda. Engoli muito sobre Marx, Trótski, Stalin, Chê e muitos outros bichos. Já fui radical e chamava todos de companheiro, ou qualquer outro tipo de falácia que há na verborrágica esquerdista.

Já acordei de madrugada para ficar na porta de sindicatos, indústrias fazendo piquetes, manifestações, ou seja, na minha juventude eu era um idealista que acreditava em estar fazendo a coisa certa.

Hoje, mais maduro ainda continuo sendo de esquerda, mas querem saber? Já cansei de todo esse discurso esquerdista sobre burguesia e proletariado, de massa explorada, que a elite é isso ou aquilo.

Após todo esse tempo, percebi que capitalismo e socialismo, por mais diferentes que sejam suas propostas, acabam sempre indo para o mesmo lugar comum. A sede de poder, uma distância sempre grande entre riqueza e pobreza, radicalismos de ambas as partes.

Não importa qual o sistema em vigor, existe sempre algo que coloca tudo a perder. Algo que determina as regras e leis, algo que sempre tem ganância, algo que sempre é nojento e adora a tirania. E que sempre quer se perpetuar no poder. E o povo sempre é manipulado, de uma forma ou de outra.

Sabem de quem estou falando? Sim, estou falando do HOMEM!

Nessa semana o idiota aqui tentou argumentar sobre a insistência que certas pessoas tem ao querer se perpetuar no poder e mencionei o Chaves, da Venezuela, e comentei que a América Latina não aprende mesmo. O colega, professor de História quase quis me comer vivo com os olhos e foi mal-educado e bruto não aceitando o meu argumento. Imagine se eu falasse mal do Chê ou do Fidel!

Esses ranços do passado ainda estão muito presentes na nossa sociedade. Não percebem que precisamos encontrar novas alternativas e que o mundo mudou. Revolução armada não é mais uma opção.

De radicalismo, já chega os terroristas guiados por uma fé cega e sem sentido.

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