sábado, 29 de março de 2008

Destruição!

Ping, ping, ping...

Acabo acordando com aquele som da torneira com água pingando e com uma baita dor de cabeça, e algo que estava me incomodando, não conseguia me mexer direito... e senti que o meu corpo todo estava dolorido. De repente me dei conta que estava embaixo de destroços, pedaços do teto e da parede sobre mim, e alguns cortes na cabeça e no braço, as pernas imóveis, presas entre os escombros...


Bateu o pânico em mim, e o resto do pessoal, o que será que aconteceu, algo explodiu? Ou alguma coisa deva ter caído do céu... um meteoro, um avião?


Imediatamente comecei a me virar e rastejar no meio daquela bagunça, e após muito esforço, com o cansaço minando as minhas forças, consegui ir em direção a uma luz que vinha de uma abertura, que por incrível que possa aparecer, era do tamanho exato para que eu pudesse sair e qual não foi a minha surpresa, vi que as residências ao meu redor também estavam destruídas.


Sujo, cheio de poeira pelo corpo, com sangue escorrendo comecei a vasculhar o local a procura de corpos, torcendo para que encontrasse alguém vivo. Não encontrei nada! Não havia nenhum corpo, nem na minha casa, nem nas casas vizinhas, era como se nunca existisse ninguém...


O que será que tinha acontecido? Onde estarão todos? Porque apenas eu tinha sobrevivido...


Comecei a subir num dos locais mais alto para se ter uma visão melhor, e me deparei com algo aterrador: Até onde minha vista pudesse alcançar, em qualquer direção, só havia destruição, carros amassados um em cima do outro, prédios inteiramente destruídos, uma desolação total... bem ao longe explosões e incêndios, muito provavelmente originados dos postos de gasolina. Era um verdadeiro holocausto!


Desolado, exausto, comecei a caminhar por entre os destroços até alcançar a pracinha perto de casa. A visão não se alterava, a destruição continuava presente, as árvores e postes caídos, as casas destruídas, a padaria onde eu costumava sempre ir onde se fazia um lanche delicioso de contra filé aos escombros, a banca de jornal que eu era freguês há mais de 20 anos em chamas, os cabos da eletricidade e de outras companhias, telefone e TV paga, jaziam sobre o chão avisando o perigo de se chegar perto, e mais adiante, o posto de gasolina totalmente em chamas. A avenida principal do bairro estava amontoada de veículos de todos os portes alguns amassados outros totalmente destruídos... Mas fora isso, nenhum som proveniente de qualquer ser vivo, nenhuma presença ou indicação de que neste lugar teriam vivido seres humanos e seus animais de estimação.


Eu era o único! Estava eu só num mar de total destruição... Seria o dia do juízo final? As respostas para as minhas questões pareciam não existir. Só sei que eu estava só!


Continua...?


Continuem visitando Seawolf City, mas se quiserem vê-la prosperar, crie indústrias! Ou então, melhore os meios de Transportes!

Lembrem-se: EU E OS GATOS TEMOS ALGO EM COMUM... SOMOS GATOS!

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